segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Mas Heim?

Li recentemente um comentário que discordo:
O de que passamos por um momento ruim no RPG.

O que leva um cidadão com decadas de experiencia em RPG a achar que o mercado de RPG está ruim no momento atual?

Sério:

-Temos uma penca de editoras que vêm produzindo ou traduzindo material com qualidade e frequência.

-Uma série de autores reconhecidos aqui e lá fora.

-Inúmeros encontros de RPG, menores e descentralizados, com idéias interessantes,  público e frequência. Há no Brasil inteiro, mas em algumas cidades, como o Rio, temos quatroencontros mensais jjá bem estabelecidos, por exemplo. fora isso temos mesas não apenas no eixo rio-sampa, mas no sul, em Minas, no Rio Grande do Norte, no Pará, , na Bahia... e muitos destes encontros no interior dos estados. Ou seja, não apenas mais nas capitais ou grandes centros.

-Gente que tem voltado a comprar livros de RPG, em PDF ou impressos, em ver de somente optar por baixar ilegalmente.

-Novos ilustradores, vários jogadores brasileiros convidados a serem "pilotos de provas" de RPGs que ainda não foram lançados.

-Movimentos diversos em prol de financiamento coletivo, na tentativa de salvar grandes eventos ou na busca de produção ou tradução de livros.

-Interesse crescente em jovens e adolescentes que só conheciam RPG eletrônico em apreder sua versão "de mesa".

-Gente jogando a dedéu RPGs "by forum" e afins.

-Uma infinidade de bons blogs, sites, vídeos e gravações de mesas e entrevistas.

Desculpem, mas "crise" aonde?

Se não temos a mesma quantidade de jogadores da década de 90, temos, sem dúvida, qualidade e solidez.

Ainda que se lamente a ausência de um RPGCON, que teria sido muito bacana se tivesse ocorrido ao final do ano, temos um mercado que funciona de foma menos centralizada, que alcança pessoas nos mais distantes locais, que jogam com frequência, que interagem com outros grupos, que se apoiam e ajudam  o hobby a se tornar parte da cultura.

Possivelmente sempre será uma minoria a jogar. Mas se conseguirmos manter o ritmo atual por um pouco mais de tempo, teremos "massa" suficiente para manter  o RPG como opção acessível a quem se interessar.

Algo que n]ao tínhamos na década de 80. E algo que durou muito pouco nos anos 90.

Reis mortos, príncipes à postos.
Vida longa e próspera ao RPG.

2 comentários:

  1. Viagem total essa de que o RPG Brasileiro está em crise, coise do "Você sabe bem quem". Enfim, vou ver se lanço uma proposta para os blogueiros falarem o que acham do cenário atual do RPG no Brasil, se está em crise, ou não e porque. Abração Brega, RPG para o alto e avante!

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  2. Pois é. Eu escrevi aqui, e não no SDM, porque já tenho me enfiado em polêmicas demais nas últimas semanas, mas achei necessário deixar isso registrado em algum lugar.

    Pessoalmente, faz tempo que não vejo o mercado tão saudável.

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