Em um tom violentamente divertido, é um pseudo-documentário com dois jogadores de D&D com, diguemos... "pequenos problemas sociais".
Entre outras coisas, pelo que vi, um deles tem uma cunhada cristã fundamentalista, zero vida social, etc, ou seja, é uma série que brinca com alguns esteriótipos que podem não agradar a todos (eu pessoalmente adorei o que vi até agora). Estou assistindo ainda, mas recomendo fortemente.
Está em inglês. Legenda é para os fracos!
http://www.youtube.com/watch?v=7Mp7Ikko8SI&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=bP3GYdrW450&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=Dqk0mcpC_WU&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=Dqk0mcpC_WU&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=8FZrkDgpsF8&feature=relmfu
Um blog de RPG feito nas horas vagas e sem pretenções exceto as de divertir o autor. Seja bem vindo, de qq modo.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Fear of Girls: Série sobre Jogadores de RPG
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Saia da Masmorra: RPG Indie de Dezembro
Só reforçando também por aquii, teremos esse sábado, 17/12/2011 na point HQ um dos melhores Saia da Masmorra até hoje.
Programadas (e confirmadas) teremos as mesas de:
-Rastro Cthullhu / Supernerds
-Paranóia / Max
-Grimm / Diogo
-Rebelião / Danilo
Ainda não confirmada, mas provável: -Ork / DM
Mesa Estepe: Cybergeneration: Akira (Brega) que possivelmente ficará para janeiro.
Várias boas opções para jogadores veteranos e novatos conhecerem ou voltarem a jogar RPGs diferentes.
LOCAL: Point HQ Ipanema Galeria na rua Visconde de Pirajá n. 207. 3º piso loja 317
HORÁRIO: 13:30 às 19:00
Mesa Estepe: Cybergeneration: Akira
Programadas (e confirmadas) teremos as mesas de:
-Rastro Cthullhu / Supernerds
-Paranóia / Max
-Grimm / Diogo
-Rebelião / Danilo
Ainda não confirmada, mas provável: -Ork / DM
Mesa Estepe: Cybergeneration: Akira (Brega) que possivelmente ficará para janeiro.
Várias boas opções para jogadores veteranos e novatos conhecerem ou voltarem a jogar RPGs diferentes.
LOCAL: Point HQ Ipanema Galeria na rua Visconde de Pirajá n. 207. 3º piso loja 317
HORÁRIO: 13:30 às 19:00
Mesa Estepe: Cybergeneration: Akira
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Kill Puppies For Satan: Um bom RPG do mal
Há alguns jogos que deveriam ser proibidos e queimados em praça pública, de tão ruins que são.
Mas não vamos falar de D&D quarta edição hoje, e sim de um dos RPGs de humor negro mais mortalmente engraçados jamais escritos:
"Kill Puppies For Satan: An Unfunny Rolleplayng Game" é um daqueles jogos que só mesmo sendo um débil mental completo para alguém achar que ele é a sério.
Ao contrário, é de uma (nem tanto) sutil ironia exatamente por escrachar com estereótipos e tornar "bom" ser "mau".
A ambientação é simples: Os jogadores servem a Satanas (ele mesmo) procurando bichinhos fofos para sacrificar.
E quanto mais fofo o bichano, mais pontos de maldade (Evil Points) o personagem ganha para ter poderes do mal, como telecinese, queimar pessoas, etc. Isso faz com que as pessoas odeiem os personagens, o que é o objetivo do jogo.
E quanto mais pessoas odiarem vocês, mais pontos de maldade vocês terao (Satanas, por exemplo, tem 7 bilhoes, pois todo mundo na Terra odeia ele)
Tipo o Flipper? Cara, só perde de fofura para a Lassie e vale uma baba em pontos. Ainda mais se você fizer suhi de golfinho ou croquete canino com testemunhas.
Aquele gatinho fofo no video da Internet? Fazer sopa dele ao vivo é quase ganhar na loteria.
A ficha é deliciosamente sacana: O jogador começa escrevendo no topo da página em branco "I kill Puppies For Satan". Depois tem de divir ponots em 4 atributos básicos (traduzido livremente por Frieza, Pilhado, Maldoso e Incansável).
Além disso um D6 é rolado para se calcular quantos pontos de Maldade o personagem começa ("Eu rolei 1 no dado"; "Eu rolei 3 no dado", etc...). Tem até uma linha explicando o que acontece se o jogador trapacear no dado chamada "Eu Trapaceei no resultado da Rolagem", que, aliás, ferra o jogador direitinho (ninguém pode acusar o autor de não conhecer jogadores de RPG).
Há tabelas (ou algo parecido com isso, porque o jogo é bem simples) com pontuação para quantos pontos cada animal fofo dá e pela criatividade em trucidar os bichinhos.
Os inimigos dos jogadores são pessoas como heróis (que tem pontos por sua moral e popularidade), fanaticos religiosos, alienigenas, etc.
As regras usam D6 e são bem básicas, a ponto de até fãs de Restart entenderem.
A Arte do jogo não existe. Nem uma penga de um desenho. Nem figuras, páginas para colorir, etc. Necas. E o autor deste blog viu que isso era bom.
Suplementos: EXISTE um, por incrivel que possa parecer, chamado "Cockroach Souffle and other tasty tidbits for kill puppies for satan", que já começa bem, dando uma receita de "Suflê de Barata" e mais algumas abobrinhas.
Vulgo é um jogo podre, e essa é sua melhor qualidade.
Nem preciso dizer é um jgo para se jogar com maiores de 18 anos, adultos (nem sempre idade é algo confiável aqui) e de forma bem desencanada.
E, nem precisaria dizer isso aqui, mas é o caso, é um jogo e pessoas espertas não confundem brincadeiras com a realidade, pois não?
Satan Loves You.
Mas não vamos falar de D&D quarta edição hoje, e sim de um dos RPGs de humor negro mais mortalmente engraçados jamais escritos:
"Kill Puppies For Satan: An Unfunny Rolleplayng Game" é um daqueles jogos que só mesmo sendo um débil mental completo para alguém achar que ele é a sério.
Ao contrário, é de uma (nem tanto) sutil ironia exatamente por escrachar com estereótipos e tornar "bom" ser "mau".
A ambientação é simples: Os jogadores servem a Satanas (ele mesmo) procurando bichinhos fofos para sacrificar.
E quanto mais fofo o bichano, mais pontos de maldade (Evil Points) o personagem ganha para ter poderes do mal, como telecinese, queimar pessoas, etc. Isso faz com que as pessoas odeiem os personagens, o que é o objetivo do jogo.
E quanto mais pessoas odiarem vocês, mais pontos de maldade vocês terao (Satanas, por exemplo, tem 7 bilhoes, pois todo mundo na Terra odeia ele)
Tipo o Flipper? Cara, só perde de fofura para a Lassie e vale uma baba em pontos. Ainda mais se você fizer suhi de golfinho ou croquete canino com testemunhas.
Aquele gatinho fofo no video da Internet? Fazer sopa dele ao vivo é quase ganhar na loteria.
A ficha é deliciosamente sacana: O jogador começa escrevendo no topo da página em branco "I kill Puppies For Satan". Depois tem de divir ponots em 4 atributos básicos (traduzido livremente por Frieza, Pilhado, Maldoso e Incansável).
Além disso um D6 é rolado para se calcular quantos pontos de Maldade o personagem começa ("Eu rolei 1 no dado"; "Eu rolei 3 no dado", etc...). Tem até uma linha explicando o que acontece se o jogador trapacear no dado chamada "Eu Trapaceei no resultado da Rolagem", que, aliás, ferra o jogador direitinho (ninguém pode acusar o autor de não conhecer jogadores de RPG).
Há tabelas (ou algo parecido com isso, porque o jogo é bem simples) com pontuação para quantos pontos cada animal fofo dá e pela criatividade em trucidar os bichinhos.
Os inimigos dos jogadores são pessoas como heróis (que tem pontos por sua moral e popularidade), fanaticos religiosos, alienigenas, etc.
As regras usam D6 e são bem básicas, a ponto de até fãs de Restart entenderem.
A Arte do jogo não existe. Nem uma penga de um desenho. Nem figuras, páginas para colorir, etc. Necas. E o autor deste blog viu que isso era bom.
Suplementos: EXISTE um, por incrivel que possa parecer, chamado "Cockroach Souffle and other tasty tidbits for kill puppies for satan", que já começa bem, dando uma receita de "Suflê de Barata" e mais algumas abobrinhas.
Vulgo é um jogo podre, e essa é sua melhor qualidade.
Nem preciso dizer é um jgo para se jogar com maiores de 18 anos, adultos (nem sempre idade é algo confiável aqui) e de forma bem desencanada.
E, nem precisaria dizer isso aqui, mas é o caso, é um jogo e pessoas espertas não confundem brincadeiras com a realidade, pois não?
Satan Loves You.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Bacchanal: Um RPG Toga Toga Toga!
Puteoli (sim o nome é esse mesmo) era um dos maiores bairros na antiga Roma, na região portuária. E é lá, ao final do verão, que Baco, Vênus e outros deuses resolvem dar uma passada para verem o mundo um pouco com olhos de mortais.
A cena é a de uma festa, um Bacanal (que eram festas em homenagem ao deus do vinho muito mais do que a putaria franciscana a que ficou associada). Nela há um acusado e acusadores de algum crime contra o Império.
O jogo (sem mestre), é pura narrativa, com os dados tendo um papel relevante mas apenas descritivo, e com os jogadores se propondo descrever a acusação e como (se puder) o acusado se livra da mesma, em um jogo de intrigas e troca de acusações.
É necessário se experimentar para se entender de fato (ainda não experimentei, portanto não posso dizer que seja um expert), e talvez seja daquelas ideias bizarras interessantíssimas, porém injogáveis.
Ainda assim, fica a dica.
Brega
A cena é a de uma festa, um Bacanal (que eram festas em homenagem ao deus do vinho muito mais do que a putaria franciscana a que ficou associada). Nela há um acusado e acusadores de algum crime contra o Império.
O jogo (sem mestre), é pura narrativa, com os dados tendo um papel relevante mas apenas descritivo, e com os jogadores se propondo descrever a acusação e como (se puder) o acusado se livra da mesma, em um jogo de intrigas e troca de acusações.
É necessário se experimentar para se entender de fato (ainda não experimentei, portanto não posso dizer que seja um expert), e talvez seja daquelas ideias bizarras interessantíssimas, porém injogáveis.
Ainda assim, fica a dica.
Brega
Em Belém...(Um conto vapt-vupt de Natal)
Em Belém...
Devidamente acomodados para dormir, o menorzinho pede ao avô:
-Conta de novo aquela história? Aquela de quando você nasceu?- Era época de tosar carneiros na região e os pais costumavam estar ocupados demais a ponto de preferirem deixar os filhos ao cuidado do velho ranzinza. Pelo menos com os netos ele tinha alguma paciência.O patriarca recomeça então a já conhecida trilha da história.
-Bom...deixe me ver aonde eu estava mesmo?
-Na manjedoura! Respondem os dois netos em conjunto.
-Isso! Manjedoura, aham... – prossegue- lembro-me bem agora. Era final do ano e era uma das noites mais bonitas que meus pais já tinham visto. Desde que nasci sabia que era especial. Eles estavam acomodados junto aos animais do estábulo, todos juntos porque estava especialmente frio.
E minha mãe, sua corajosa avó, que não dispunha dessas coisas modernas de hoje em dia disse ao seu bisavô: -Ò, é agora! Traz aquele balde de água aqui e não dá vexame e nem desmaia, tá legal?
-Meu pai- continuou enquanto fazia um ar compenetrado- então fez o que devia, que era basicamente, não interferir nessas coisas femininas, buscou água e ficou sem dar um balido, acompanhando a cena.
Lá fora pela janela, dizem, no momento que abri o maior berreiro uma estrela bonita e brilhante surgiu no céu anunciando meu nascimento .
Bom, de qualquer forma eu nasci peladinho, chorando que nem um bezerro desmamado e bonito (Não é a toa que vocês são bonitos: Puxaram a mim)! No meio de toda aquela palha, é bem verdade, meu pai ainda teve um pouco de dificuldades em me achar para romper minha placenta com os dentes, mas entendam, esse tipo de coisa, a Luz de lampião é complicado mesmo.
Já minha mãe, bem...ela comeu minha placenta com gosto (essa era a parte que os cordeirinhos faziam a cara enjoada, já meio ensaiada).
Tão importante foi meu nascimento que vieram três cavalheiros trazendo ouro, incenso e mirra uns dias depois para dar de presente. Deixaram lá com o pequenininho humano, mas em um lugar onde era fácil para mim alcançar e ver.
-O que é ouro, vovô?- Perguntou o maiorzinho.
-É uma coisa amarela, molenga e com gosto horrível.
-E o que é Incenso, vovô?- Perguntou o menorzinho, seguindo o roteiro.
-É um palitinho cheiroso, preto e de gosto bom.
-E o que é Mirra vovô?- perguntaram em um balido os netos.
-Não faço a mééééénor idéia!- respondeu, arrancando risinhos contentes.
Deu um beijo lambido em cada um dos netos, afofou sua própria lã e deixou ambos desabarem de sono, finalmente vencidos pelo cansaço.
Enquanto isso, a vaca ao lado faz uma cara de presépio. Melhor não discutir o assunto àquela hora.
Ainda mais com um cordeiro de Deus.
-----------
PS: Os que me conhecem pessoalmente sabem o quão religioso eu sou: Absolutamente nada (sou ateu).Mas gosto da festa de Natal e escrevi, anos atrás, o mini-conto acima, neutro o suficiente para agradar amigos cristãos, espero, e sem sair de minha visão cética (porém respeitosa).
Espero que gostem e feliz natal.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Bachanal: ESSE SIM é um RPG interessante!
É final do verão em Puteoli, sul de Roma, em 61 Antes de Cristo.
E os jogadores interpretam anfitriões e convidados em uma festa em homenagem ao Deus Baco...
Rpgsinho (para lá de Indie) de umas 10 páginas bem divertido.
http://www.1km1kt.net/rpg/bacchanal
E os jogadores interpretam anfitriões e convidados em uma festa em homenagem ao Deus Baco...
Rpgsinho (para lá de Indie) de umas 10 páginas bem divertido.
http://www.1km1kt.net/rpg/bacchanal
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